A falta de chuvas e de investimento em fontes de energia alternativas levará ao menos cinco estados brasileiros a risco de sofrer um apagão.
A população brasileira vem sendo alertada pelos especialistas desde abril de 2021.
O problema da seca no Brasil pareceu ainda mais sério depois que o Sistema Nacional de Meteorologia (SNM), emitiu um comunicado de emergência hídrica a órgãos de meteorologia federais e ao Cemaden, deixando bem claro que o problema é crítico em MG, SP, PR, GO e MT.
Esse tipo de comunicado de emergência não era emitido no país há pelo menos 111 anos.
As perspectivas climáticas preveem seca no Brasil até 2022
As perspectivas climáticas para 2021/2022 são bastante desanimadoras, visto que, elas estão prevendo que a maior parte da região central do Brasil irá atravessar um longo período de baixo volume de chuvas (estiagem).
O baixo volume de chuvas deve afetar até mesmo os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que são os responsáveis por gerar a maior parte da energia utilizada pela população brasileira.
A geração de energia no país é muito preocupante porque, quando o período de seca no Brasil começou, os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste, já estavam operando com apenas 32,30% da sua capacidade.
O crescimento econômico pode afetar ainda mais a situação do país
A situação pode ficar ainda pior, caso sejam confirmadas as previsões de crescimento econômico no Brasil em 2021.
Com a retomada das atividades econômicas, o consumo de energia elétrica nas indústrias e comércio deve crescer exponencialmente.
Para suportar o crescimento do país e para suprir o consumo energético dos brasileiros até 2029, seria necessário investir pelo menos R$2,3 trilhões.
Desse montante, 77,4% seria destinado ao setor de petróleo e gás, 19,6% para a geração e a transmissão da energia elétrica e apenas 3% para a oferta de energias renováveis.
Para evitar o racionamento de energia e os apagões que podem acontecer por conta da seca no Brasil, o governo irá acionar as usinas termelétricas. Essa ação deve impactar diretamente no bolso dos consumidores.
A seca no Brasil está provocando inflação na conta de energia
Desde maio de 2021, a conta de energia dos brasileiros ficou mais cara e as concessionárias passaram a cobrar a famosa bandeira dois.
Assim, além do aumento da inflação dos alimentos e combustíveis, os brasileiros terão que desembolsar um alto valor para pagar sua conta de energia.
Esse aumento ocorreu, pois, o acionamento das termelétricas é muito caro, uma vez que elas dependem do óleo diesel para funcionar.
Para 2022, a situação pode ficar ainda mais grave, já que a seca no Brasil será muito maior e, só será possível mudar esse cenário, se houver um grande período de chuvas entre janeiro e março.
A crise hídrica não existiria se houvesse investimento em fontes renováveis de energia
A crise hídrica e o risco de apagões poderiam ser minimizados se houvesse investimentos em infraestrutura energética, em fontes alternativas e renováveis, como por exemplo a solar e a eólica.
Fora a seca no Brasil existem outros fatores que podem estar contribuindo para a geração de energia das hidrelétricas colapsar.
Segundo dados da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, o consumo de energia residencial no Brasil cresceu pelo menos 4,1% em 2020. Isso aconteceu em decorrência da pandemia.
Isso porque as pessoas passaram mais tempo dentro de suas casas e, consequentemente, consumiram mais energia.
A seca no Brasil não é capaz de afetar quem utiliza energia solar
Se o investimento em energias renováveis no Brasil fosse maior, os preços não afetariam tanto o bolso da população.
Um exemplo claro disso é que aqueles que investem em energia solar conseguem economizar até 95% no valor da conta. Além disso não sofrem com reajustes de tarifas feitos pelas concessionárias.
Enquanto o incentivo não vem diretamente do governo, é necessário que quem deseja investir em energia solar procure o sistema por conta própria.
Vale lembrar que, além da energia solar ser mais barata do que as das hidrelétricas, ela também é mais sustentável e menos poluente.
Caso você esteja querendo conquistar a sua independência e fugir das altas tarifas das concessionárias, uma boa saída é investir em um sistema de energia solar para a sua casa ou empresa.
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